José Antonio Leme
Quem nunca ouviu ou disse, em uma conversa sobre automóveis, a seguinte frase: “Lembra daquele carro do James Bond?”. E, quando o assunto é o Aston Martin DB5, que está completando 50 anos, a associação com a história de espionagem é inevitável. O agente 007 ajudou a imortalizar o cupê britânico.
Lançado em 1963, o DB5, estrela de “007 contra Goldfinger”, filme de 1964, é cultuado até hoje. Substituto do DB4, trouxe inovações como o câmbio manual de cinco velocidades fornecido pela ZF, freios a disco hidráulicos e vidros elétricos.
O motor é o mesmo do DB4, mas com maior volume – passou de 3.7 para 4 litros. O seis-cilindros em linha recebeu novos comando de válvula e carburadores Weber (três). Rende 281 cv e 38,7 mkgf, pode acelerar de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos e chega a 228 km/h, de acordo com informações da Aston Martin.
Além das versões cupê e conversível, projetos concebidos pela fabricante inglesa, o DB5 teve um pequeno número de unidades com carroceria Shooting Brake – peruas curtas derivadas de cupês -, produzidas por um construtor independente.
Outra curiosidade é que o DB5 foi o último Aston Martin a utilizar o termo conversível como denominação para versões com capota retrátil. Após o fim da produção, em 1965, a marca passou a batizar os modelos desse segmento com o sobrenome Volante. O DB5 saiu de cena após terem sido feitas 1.023 unidades.
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