Leandro Alvares
Veículos ecologicamente corretos são concebidos para garantir mobilidade com o menor nível de emissões possível. Entre os sistemas mais modernos estão os híbridos, que combinam motor a combustão e elétrico, e os com propulsão 100% elétrica.
Do segundo grupo não há nenhuma versão vendida no País por grandes montadoras. O Leaf, por exemplo, é utilizado por táxis em um programa piloto em São Paulo. Ainda não há definição sobre a comercialização do Nissan no Brasil.
O hatch tem bateria de íons de lítio sob o banco traseiro, que totaliza 48 módulos e quatro células. O reabastecimento é simples: basta plugar o cabo de recarga em uma tomada convencional de 220 Volts.
Em média, “encher o tanque” de um carro elétrico leva de três a dez horas. No modo de recarga rápida, em cerca de 30 minutos o motorista tem 70% da energia disponível.
A autonomia é o maior empecilho desses carros. No caso do Leaf, a recarga completa garante 160 km, segundo informações da fabricante.
Híbridos, como o Prius, tabelado a R$ 120.830, têm motor a gasolina, etanol, flexível, diesel ou GNV, por exemplo, e outro elétrico. Este serve para garantir força nas acelerações e mover o carro em baixas velocidades. O elétrico ajuda a reduzir em até 80% o consumo de combustível e, por tabela, as emissões de poluentes. De acordo com a Toyota, a autonomia chega a 1.150 km.
A eletricidade acumulada na bateria de íons de lítio (menor que a dos carros elétricos) é gerada pelo motor a combustão e o reaproveitamento do calor dissipado pelos freios.
Conforme a demanda, os motores de um híbrido trabalham isoladamente ou em conjunto. Em baixas rotações, atua sempre o elétrico. Na estrada, o predomínio é do propulsor a combustão.
Em acelerações para ultrapassagens, por exemplo, os dois funcionam juntos para garantir o torque necessário.
(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: https://www.facebook.com/JornaldoCarro)