Após dois anos do lançamento do J6, a JAC resolveu repaginar sua minivan que agora parte de R$ 57.990 na versão de cinco lugares e de R$ 59.990 na de sete. O modelo, que manteve o motor 2.0 16V a gasolina de 136 cv, ficou, respectivamente, R$ 810 mais barato e R$ 190 mais caro que a linha anterior.
As atualizações visuais foram feitas nos faróis, que ficaram mais angulosos, para-choques, grade dianteira, lanternas, que agora são horizontais, além da tampa traseira e do capô. O interior também mudou e está mais moderno. Os diferentes tons de preto fazem a minivan parecer mais refinada.
E o painel mistura mostradores digitais e analógicos. O volante foi redesenhado e ganhou comandos modernos para o rádio, além de melhorar significativamente em ergonomia.
A tecnologia flexível só deve chegar ao motor de 2 litros no ano que vem, segundo informações da JAC. Na versão de sete lugares, que responde por 80% das vendas, a falta de fôlego pode prejudicar o carro quando todos os bancos estiverem ocupados, mas, no geral, o desempenho da minivan é honesto.
O câmbio manual de cinco velocidades teve o trambulador revisado. Com isso, as marchas ficaram mais curtas, mas a relação continua a mesma e a precisão nos encaixes poderia ser refinada. Versão automática? Ao menos por ora, nem pensar.
A suspensão trabalha bem e não reclama dos buracos, mas falta comunicação da direção. O que não agrada mesmo são os pedais da embreagem e do acelerador, leves demais.
Em relação à concorrência, o entre-eixos da J6 é 9 centímetros maior que o da Spin (a partir de R$ 45.990), líder de vendas do segmento. O JAC também é 4 cm mais largo e 19 cm mais comprido que o Chevrolet. E, como qualquer chinês que se preze, vem muito bem equipado.
A meta é vender 3 mil unidades da “nova” J6 por ano. Até setembro, foram vendidas 1.146 unidades no País. A Spin somou mais de 30 mil emplacamentos no mesmo período.