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CEO da Tesla compra carro-submarino de 007
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CEO da Tesla compra carro-submarino de 007

Elon Musk adquiriu o Lotus Esprit por US$ 866 mil e pretende torná-lo um submarino de verdade

18 de out, 2013 · 3 minutos de leitura.

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 CEO da Tesla compra carro-submarino de 007

Poucos personagens do cinema têm uma ligação tão grande com carros quanto o agente britânico James Bond. Entre as diversas máquinas que já passaram pela mão do agente 007, uma das mais icônicas é o Lotus Esprit do filme “007 – O Espião Que Me Amava”, de 1977. A razão disso é que, além de ser equipado com as mais variadas traquitanas, o veículo podia se transformar em um submarino.

Recentemente, o carro original utilizado no filme foi arrematado por US$ 100 (R$ 216) em um leilão às escuras. Após descobrir o valor do veículo, o antigo dono o colocou à venda novamente e ele foi arrematado por US$ 866 mil (R$ 1,87 milhões) por um comprador misterioso. Nesta semana o novo dono do carro teve seu nome revelado: trata-se de Elon Musk, presidente da fabricante de carros elétricos Tesla.

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Musk afirmou que o Lotus Esprit branco que aparece no longa sempre foi um dos seus modelos preferidos. Mas, para a sua decepção, ao adquirir o carro no leilão ele percebeu que o carro não se transformava realmente em um submarino como no filme.

Famoso pro ter ideias mirabolantes, o empresário disse que pretende resolver esse problema. O primeiro passo será trocar o propulsor do modelo por um motor elétrico fabricado pela Tesla. Em seguida, Musk pretende realizar seu sonho de criança e adaptar o modelo para se tornar um submarino elétrico. Certamente essa adaptação demandará uma boa quantidade de dinheiro. O que não é necessariamente um problema para um dos mais ricos empresários dos EUA.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.