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Um Fusquinha 1974 todo original
Carro do leitor

Um Fusquinha 1974 todo original

Adquirido por taxista há um mês, carro da Volkswagen recebeu apenas pneus novos e repintura

19 de out, 2013 · 3 minutos de leitura.

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 Um Fusquinha 1974 todo original
Fusca é a alegria de seu dono

“Esse carro merece uma atenção, diz aí”. É com essa frase que o taxista Lorenzo Brancato define seu veículo do coração. O modelo não é exatamente incomum, mas atrai muitos olhares: um Fusca 1500 ano 1974.

O Volkswagen adquirido por Brancato há apenas um mês é vermelho. Um amigo o comprou em 2008 e logo o taxista iniciou uma “paquera” com o carro. “Ele mal curtiu o Fusca e tentei convencê-lo a vender.”

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Como não conseguiu fazer o amigo mudar de ideia, Brancato comprou um exemplar amarelo com motor 1.300 feito em 1972. A paixão pelo Volks era tanta que ele pintou dessa mesma cor um Fusquinha de brinquedo movido a controle remoto que originalmente era branco.

Em setembro, o então dono do Fusca vermelho resolveu vendê-lo. Brancato então se desfez do amarelo e comprou o carro que tanto queria. “Fiz apenas a repintura e troquei os pneus.”

O Fusca tem motor boxer de quatro cilindros a gasolina que gera 36 cv de potência. O câmbio tem quatro marchas.


Brancato afirma que tem planos também para o Fusca de controle remoto. “Como já consegui o que queria, vou pintar o carrinho de vermelho em homenagem ao ‘irmão’ maior.”

HISTÓRIA

O Fusca surgiu na Alemanha em 1938, criado por Ferdinand Porsche a pedido de Adolf Hitler. Ao Brasil, o modelo chegou em 1950.


O Volks foi produzido em São Bernardo do Campo (SP) de 1959 a 1986. Em 1993, por iniciativa do então presidente Itamar Franco, a fabricação foi retomada, mas por tempo limitado. Quatro anos depois, chegou ao mercado o New Beetle, que foi rebatizado de Fusca em 2012.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.