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Suzuki não deve lançar novo Kizashi
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Suzuki não deve lançar novo Kizashi

Sedã médio da marca japonesa não fez sucesso na maioria dos países que foi vendido e virou 'dor de cabeça'

05 de dez, 2013 · 2 minutos de leitura.

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 Suzuki não deve lançar novo Kizashi
Na Austrália, Suzuki Kizashi vendeu menos de 5 mil unidades desde 2010

No início, o Suzuki Kizashi, lançado em meados de 2009, estava programado para ser vendido nos Estados Unidos e no Japão, mas, com a crise de 2009, estes mercados ficaram em segundo plano. Ele acabou indo para a Austrália e, naquele país, não chegou nem perto de seus concorrentes. Foram menos de 5 mil unidades vendidas em três anos. Agora, executivos da Suzuki afirmaram que o modelo virou uma “dor de cabeça”. “o Kizashi foi um carro azarado”, disse o diretor da marca na Austrália, Masaaki Kato, para um site local. “Nós não deveríamos tê-lo lançado em 2009”, completa.

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Tendo em vista a falta de retorno deste sedã, o executivo da Suzuki afirmou que uma segunda geração está totalmente fora dos planos. Antes, havia um estudo para lançar uma versão com motor V6 e outra com carroceria de perua. Atualmente, o Kizashi é vendido com motor 2.4 e, segundo usuários do modelo na Austrália, ele tende a gastar mais de 50% a mais de gasolina do que seus concorrentes, além de ser caro para aquele mercado.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.