A Volkswagen celebra, nos Estados Unidos, os 30 anos do Jetta, que serão completados em 2014. Mundialmente, no entanto, o modelo é mais “velhinho”. No ano que vem, fará 35 anos, já que sua produção no México começou em 1979. Para comemorar as três décadas, a marca lançou uma série especial para o mercado norte-americano (leia mais informações abaixo)
No Brasil e no mundo, o modelo já teve diversos nomes: por aqui, é comercializado como Jetta, mas inicialmente foi trazido como Bora (abaixo). Aquele carro, vendido por aqui até 2011, era importado do México e baseado na plataforma do Golf IV, até hoje produzido em São José dos Pinhais (PR) – e convive com o alemão Golf VII.
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Mundialmente, o Bora trazido ao Brasil já pertencia à quarta geração do carro. A quinta (e segunda no Brasil), chegou a nosso território em 2006, já com nome de Jetta (foto abaixo) e feito sobre a base do europeu Golf V, que nunca foi comercializado no País. Assim, duas gerações do sedã passaram a conviver no País: a mais antiga com nome de Bora e a mais nova, como Jetta.
O Jetta oferecido no Brasil tinha motor 2.5 cinco-cilindros com 170 cv de potência e câmbio manual de seis marchas. Esse conjunto até hoje pode ser encontrado em um carro no País. Trata-se da versão perua da linha, Jetta Variant, que é mantida à venda no mercado nacional ainda na versão fabricada sobre a base do Golf V.
Já o sedã, em 2011, chegou ao Brasil em sexta geração (terceira no País), que é vendida até hoje. Esta é baseada no Golf VI, uma versão atualizada do modelo de quinta geração – este hatch também nunca foi vendido no País.
NOVO JETTA
O Jetta vendido até 2011, apesar de ser médio, vinha apenas em versão topo de linha com um claro objetivo: enfrentar o igualmente mexicano Ford Fusion. Com a nova geração, a estratégia da Volkswagen mudou. Agora, o carro tem versão equipada com motor 2.0 flexível de até 120 cv e opção de câmbio manual, cujo preço o coloca em condições de concorrer com as opções de entrada dos três-volumes médios.
O resultado não demorou a aparecer: atualmente, o Jetta é o quarto sedã mais vendido do País, atrás de Honda Civic, Toyota Corolla e Chevrolet Cruze. E muito à frente do Fusion. Para concorrer com o Ford, a VW aprimorou a versão de topo, Highline.
O motor 2.5 foi substituído por um 2.0 turbo de quatro cilindros, com injeção direta de combustível. No ano passado, sua potência foi elevada de 200 cv para 211 cv. O câmbio é automático de seis marchas e duas embreagens. Esse conjunto mecânico já era oferecido no País em modelos da própria Volkswagen, como o Passat, e de sua controlada Audi.
SÉRIE ESPECIAL NOS EUA
A edição que a VW lançou para celebrar os 30 anos do Jetta nos Estados Unidos foi batizada de GLI 30 (foto acima) e tem o mesmo conjunto mecânico da opção Highline oferecida no Brasil. Detalhes alusivos à data celebrada estão no interior e no exterior, que traz também rodas de 18 polegadas.
Outro destaque do Jetta GLI 30 fica por conta dos faróis bixenônio – item oferecido no Brasil, para o Jetta Highline, como opcional. As vendas da série especial começam no ano que vem.