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Veja os carros que vão a 100 km/h em 2,5s
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Veja os carros que vão a 100 km/h em 2,5s

Lista de exclusivos tem os 10 modelos com a melhor aceleração do mundo

04 de jan, 2014 · 5 minutos de leitura.

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 Veja os carros que vão a 100 km/h em 2,5s

A lista de carros que aceleram de 0 a 100 km/h abaixo dos três segundos, por incrível que pareça, ultrapassa as 50 unidades. Para deixar a disputa mais acirrada elaboramos um ranking com os modelos que atingem 100 km/h em até 2,5 segundos. A maioria é de modelos preparados ou apenas construídos artesanalmente. Porém, dois da lista podem ser comprado nas lojas. Veja os mais rápidos do mundo:

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1. Hennessey SRT-10 Viper Venom 1000 – Equipado com um motor V10 de 1.000 cv, sobrealimentado por duas turbinas, esse Dodge ganhou o título de melhor “acelerador” em 2005. Pesando 1.556 kg, ele chega a 100 km/h em 2,25 segundos.

2. Ariel Atom V8 – Pesando 550 kg e levando um motor de 3,0 litros, o modelo consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 2,4 segundos. Com uma das menores relação peso/potência do planeta, 1,2 kg/cv, o Ariel Atom usa uma transmissão sequencial de seis velocidades.

3. Olsbergs MSE Gymkhana THREE Fiesta – O médio da Ford preparado para o WRC de 2010 é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,4 segundos. O segredo está na estrutura de fibra de carbono, que contribuem para o carro pesar no máximo 1.100 kg, aliada a um um motor de 600 cv.


4.Bugatti Veyron Super Sport – Com 1.200 cv e a capacidade de poder atingir a velocidade máxima de 437 km/h, o esportivo de luxo faz a tarefa de 0 a 100 km/h em 2,4 segundos. O responsável pelo feito é o W16 de 8,0 litros de kgfm 127,4.

5. Bugatti 16/4 Veyron – A busca pelas médias exorbitantes começou em 2006 com o 16/4. Usando o mesmo motor do Super Sport, o antecessor se destaca por ter conquistado a marca de 0 a 100 km/h em 2,48 segundos em 2006.

6. Kepler Motors Motion Hybrid Sportscar – Exibido no Salão de Dubai de 2009, o hibrido esportivo usa um Ford V6 de 800 cv aliado a um motor elétrico. A tarefa de 0 a 100 km/h pode ser feita em 2,5 segundos.


7. Caparo T1 2007 – Equipado com um motor V8 de 575 cv, este esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos. O segredo para a boa marca está no abuso da fibra de carbono e do alumínio em sua estrutura. Para ter ideia o Caparo pesa apenas 625 kg.

8. Hennessey Venom GT – Combinar a “pele” de um legítimo Lotus Elise com o coração LS2 V8 do poderoso Chevrolet Corvette só poderia resultar em coisa boa. Pois é, a norte-americana Hennessey fez isso! O resultado é a aceleração de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos e uma potência máxima de 1.200 cv.

9. Weber Sportcar – Revelado no Salão de Monaco de 2007, este modelo foi feito para acelerar. Com uma estrutura feita em fibra de carbono, o esportivo abriga um motor de 7,0 litros com 900 cv de potência. Peso total de 1.200 kg e uma aceleração de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos.


10. Ferrari 2011 F150 – Pesando 640 kg, incluindo o piloto, e equipada com KERS (Sistema de recuperação de energia), o V8 aspirado de 2,4 litros levava Massa ou Alonso facilmente a 100 km/h em apenas 2,5 segundos.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”