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Vermelho é a tendência para carros em 2014
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Vermelho é a tendência para carros em 2014

Fabricante de tintas PPG mostra novas paletas de cores disponíveis para esse ano e aposta na tonalidade

13 de fev, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Vermelho é a tendência para carros em 2014
Muitos carros estão sendo lançados com a cor vermelha em 2014

Ao que tudo indica, 2014 será o ano dos carros vermelhos no Brasil. Apontada como a cor automotiva de 2014, a tonalidade deverá ser explorada com maior afinco pelas montadoras de automóveis. A afirmativa é de Alex Amorim, gerente de pigmentos da fabricante de tintas norte-americana PPG – fornecedora de marcas como Toyota, Renault e Fiat. O anúncio foi feito durante o PPG Color Show, na apresentação da coleção Colorography, em São Paulo.

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Segundo ele, vermelho é a cor vibrante mais bem aceita, diferentemente de tons como amarelo, verde ou azul, que costumam “encalhar” mais facilmente nas lojas. Com o declínio dos mais tradicionais prata – ainda a preferência nacional – preto e branco, o vermelho deve crescer sua participação nos carros vendidos no Brasil. Mas não espere apenas aquele tom chamativo, sólido, comum em carros de entrada. A cor deverá ser vista em diversas variantes, com efeitos metálicos e perolizados, além de um tom mais fechado, como um vermelho sangue.


Além das tonalidades quentes baseadas no vermelho, a fabricante de tintas ainda tem cores mais tradicionais e ainda bastante populares no mundo todo. Segundo Amorim, a preferência pública por determinadas cores costuma mudar num ciclo de quatro anos. “Nós apresentamos as paletas para as fabricantes de automóveis, que determinam que direções serão seguidas, para que os laboratórios voltem ao trabalho para criar soluções específicas para cada marca”, completou o executivo.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”