O Mini Cooper é um dos poucos carros que nunca se perderam em reestilizações. Desde a primeira versão, criada por Alexander Issigonis em 1959, mantém um padrão estético, o que dá à carroceria estilo retrô. A terceira geração não poderia ser diferente. Ela chega ao Brasil no em julho (ainda sem preço definido) nas versões Cooper e Cooper S, com inéditos motores turbo 1.5 de três cilindros e 136 cv e 2.0 de 192 cv, respectivamente.
No ano que vem, ambos passarão a ter tecnologia flexível. Os dois virão com câmbio automático de seis marchas, também novo. Graças a ele e às mudanças aerodinâmicas, o Cooper ficou 27% mais econômico, segundo a montadora. O carro está 9,8 cm mais comprido e 4,4 cm mais largo. O entre-eixos cresceu 2,8 cm. Esse ganho de dimensões se deve à nova plataforma UKL1, que também será utilizada em um compacto BMW (proprietária da Mini) de tração dianteira.
As mudanças no desenho vão dos faróis às lanternas, que receberam LEDs diurnos e ficaram maiores, até os para-choques dianteiros e traseiros, que foram redesenhados para melhorar aerodinâmica (o Cx é de 0,28, ótimo para um hatch). A grade dianteira traz a mudança mais significativa e controversa. Ela remete aos Mini clássicos, mas não agrada logo de cara. O interior foi redesenhado e traz materiais mais sofisticados, como couro e plásticos emborrachados.
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A instalação do velocímetro acima do volante (antes ele ficava num círculo no painel central) foi bem-vinda. Os bancos, porém, continuam com ajuste manual e espuma dura demais. A versão avaliada, Cooper S, ganhou 8 cv e outras melhorias, como a suspensão adaptativa com conjunto independente multibraço. O rodar ficou mais suave e confortável, sem os baques secos notados na geração anterior.
Há os modos de direção Sport, Mid e Green. Um para acelerar, outro para um rodar suave e o terceiro para economizar combustível. Foi melhorada a resposta da direção elétrica, o que contribuiu para sua ótima aptidão em curvas.Nessa situação, comparar o carrinho a um kart não é exagero. Principalmente no modo Sport, que deixa a direção mais firme e direta. Mesmo com tração dianteira, o Mini é pura diversão.
Viagem a convite da Mini