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Camaro conversível já tem preço no Brasil
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Camaro conversível já tem preço no Brasil

Versão sem capota do modelo da Chevrolet já está sendo vendida por R$ 239.900

09 de jun, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Camaro conversível já tem preço no Brasil
Capota de lona é rebatida em 20 segundos

A Chevrolet lança nesta semana a versão conversível do Camaro por R$ 239.900. A capota de lona, desenvolvida em parceria com a fabricante da capota do Corvette, traz revestimento de espuma acústica e vidro traseiro térmico. Seu rebatimento elétrico é feito em 20 segundos e só pode ser acionado quando o veículo estiver parado.

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Além disso, o carro tem reforços estruturais na dianteira e na traseira para manter o equilíbrio dinâmico e assistências de tração e estabilidade. Outra novidade no modelo é a antena tubarão instalada sobre a tampa do porta-malas.


O conjunto mecânico é o mesmo do cupê: motor V8 6.2 de 406 cv de potência e 56,7 mkgf de torque com comado de válvulas continuamente variável e sistema de desligamento dos cilindros. Já o câmbio é automático sequencial de seis velocidades, que conta com borboletas atrás do volante para a troca de marchas.

Entre os itens tecnológicos estão o Head Up Display, que mostra dados como rotação do motor, ponto ideal de troca de marcha, velocidade e aceleração lateral projetados no para-brisa, sistema multimídia MyLink com alto-falantes de alta definição e subwoofer de 10 polegadas, Bluetooth e navegação, e câmera de ré acionada automaticamente ao se engatar a marcha. As cores disponíveis são preta, branca, amarela e cinza.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”