Nada como uma boa briga de musculosos para alegrar o dia ou esquentar uma festa. Mas não estamos falando de MMA: os oponentes são o Ford Mustang e o Chevrolet Camaro, dois muscle cars por excelência que somam décadas de história. Juntamos dois belíssimos exemplares da primeira geração de cada um para você escolher o seu preferido.
++ Siga o Jornal do Carro no Facebook
++ Camaro conversível já tem preço no Brasil
O Mustang, um cupê Standard 1966 com motor V8 e câmbio automático, é a joia do empresário José Fernando Christofanelli. O exemplar foi comprado num evento de antigos no Sambódromo do Anhembi. “Foi amor à primeira vista, nem tive de restaurá-lo.”
Sua paixão pelo modelo vem desde a infância. “É o carro que mais apareceu em filmes. Eu babava quando via um deles passando”, conta ele, que se tornou presidente de um fã-clube dedicado ao esportivo e esteve na comemoração de 50 anos do modelo, em Charlotte, nos Estados Unidos.
“O Mustang encanta pelo ronco, pela aparência e pelo glamour. Ele tem muito mais história que o Camaro, são 50 anos ininterruptos”, defende.
Tão apaixonado quanto ele, mas pelo Camaro, é o mecânico autodidata Marcelo Chohfi, dono do cupê SS 350 feito em 1967, “na cor Butternut Yellow, com teto de vinil e faixa preta”, como ele gosta de frisar, com orgulho. Seu interesse pelo esportivo veio tarde, por acaso.
“Eu não ligava muito para antigos. Meu pai tinha um Camaro 1974 na garagem, mas nunca dei bola. Um dia, meu irmão falou sobre um amigo que restaurava carros, e meu pai pediu ajuda para comprar um Camaro 1967. Quando vi fotos dele na internet, fiquei louco”, conta.
A partir daí, as coisas aconteceram rápido. No dia seguinte, ele encontrou um exemplar à venda pela internet. O carro estava abandonado, sujo e com os bancos rasgados, mas sem ferrugem.
“Meu pai tentou me demover da ideia, mas comprei mesmo assim. Como não gostei das oficinas que encontrei, resolvi fazer a restauração sozinho, seguindo orientações de especialistas dos EUA”, conta. “Outros donos de antigos pediram que eu também restaurasse seus carros, e isso acabou virando um negócio. É meu vício, são 24 horas por dia pensando e falando nisso.”