
Em meio ao clima frio e com períodos de chuva, a Chevrolet começa a vender a versão conversível do Camaro SS. Tabelado a R$ 239.900, a nova opção tem o mesmo trem de força do cupê: motor V8 de 6,2 litros e 406 cv e câmbio automático de seis marchas.
As belas linhas do modelo, que acaba de ser reestilizado, se destacam quando a capota está abaixada. E ressaltam o estilo retrô, claramente inspiradas na primeira geração do Camaro.
Para abrir e fechar o teto, cujo acionamento é elétrico, são necessários 20 segundos. Há dois inconvenientes no processo.
Primeiro é preciso encaixar e girar uma alça para travar ou liberar a capota, o que demanda força e alguma habilidade. E o sistema só pode ser ativado com o carro parado – a alavanca de câmbio deve estar na posição “P” (parking).
Se a chuva surgir de surpresa, como aconteceu durante a avaliação, é preciso encontrar um lugar seguro para estacionar e só depois iniciar a operação. Nesse ínterim, é grande o risco de a cabine ficar ensopada.
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Rodando, o Camaro conversível vai bem. Os 126 kg a mais que na versão cupê, dos reforços estruturais no assoalho e laterais, por exemplo, não prejudicam a dirigibilidade do carro, que pesa mais de 1.900 kg.
Exceto por esses itens e pelo teto retrátil, essa versão é identica à cupê. Na prática, tem as mesmas virtudes e falhas e não há diferenças de respostas entre elas, seja na hora de acelerar, contornar curvas ou frear.
Na estrada, o motorzão V8 com mais de 56 quilos de torque, combinado à tração traseira e ao câmbio sequencial, com hastes atrás do volante para as trocas de marcha, dá um show. Acelerar de 0 a 100 km/h requer menos de 5 segundos.
As acelerações são vigorosas e quase instantâneas. Embora tenha uma certa tendência a escapar de traseira em curvas rápidas, no geral o Camaro conversível fica grudado no chão.
A contrapartida é que o Chevrolet é beberrão. Em um percurso de quase 200 km que combinou trechos urbanos e rodoviários, o computador de bordo registrou média de 5,6 km por litro de gasolina.
A GM espera vender 100 unidades do carro por ano no País.