Você está lendo...
Shelby coloca à venda conceitos raros
Notícias

Shelby coloca à venda conceitos raros

Modelos foram desenvolvidos pela empresa como protótipos de homologação, alguns nunca saíram do conceito

16 de jun, 2014 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Shelby coloca à venda conceitos raros
De hatch médio a picapes, conceitos e protótipos procuram novos donos

A Shelby American, empresa fundada pela lenda Carroll Shelby se mudou para uma nova sede nos Estados Unidos e resolver abrir mão de alguns conceitos e protótipos desenvolvidos ao longo dos anos.

No total, onze modelos estão sendo vendidos para, segundo o comunicado, “abrir espaço para novos carros favoritos”, como costumava dizer Carroll Shelby.

Publicidade


++ Siga o Jornal do Carro no Facebook
++ Raríssimo Ford GT 40 vai a leilão
++ Primeiro Shelby Gt 350 está à venda

A lista tem modelos cujos preços vão de US$ 50 mil, cerca de R$ 110 mil, preço do Focus ST Shelby com motor 2.3 turbo de 260 cv, até os US$ 200 mil, algo em torno de R$ 450 mil, valor exigido pelo Shelby Cobra – clássico que colocou a marca no mapa – ou pelo Super Snake Prototype 2011.


Exceto pelo Shelby Cobra, o Focus e uma picape F-150 Raptor Shelby, todos os outros modelos são baseados no Ford Mustang – carro sobre o qual Carroll Shelby desenvolveu um dos seus mais emblemáticos veículos, o GT 500.

Se um dos carros for o do seus sonhos e casar com a conta bancária, a empresa disponibilizou um folder com detalhes de todos os veículos que estão procurando novos donos e lares.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”