Não é a toa que a Volvo é conhecida pela preocupação quase obsessiva com a segurança de seus carros. O passado da empresa, desde sua fundação, ajuda a explicar a mentalidade que sempre a regeu. Isso fica claro no museu da marca, em Arendal, nos arredores de Gotemburgo, segunda maior cidade da Suécia.
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Fundada em 14 de abril de 1927 por Assar Gabrielsson e Gustav Larson, a Volvo deve seu nome a uma linha de rolamentos produzidos desde 1911 pela conterrânea SKF. A ideia dos dois ao conceber o ÖV4, o primeiro carro da marca, era produzir um veículo pensado para a sociedade sueca, assim como as condições climáticas difíceis em boa parte do país. Por causa disso, a segurança era um capítulo primordial. Essa história é contada em detalhes no museu.
Logo na entrada, o ÖV4 recebe os visitantes, com suas linhas simples e ainda com o jeitão clássico dos carros pré-guerra. A partir dele, o acervo mostra raridades e modelos icônicos para a Volvo, como os primeiros caminhão e ônibus produzidos pela marca, ainda na década de 1920. Ambos usam os mesmos motores e chassis do ÖV4 (imagem abaixo).
O PV444, lançado em 1944, foi o primeiro veículo com carroceria monobloco da Volvo e é uma das “vedetes” do museu. O veículo foi responsável pela popularização da marca na Suécia, sendo bem sucedido durante os 22 anos em que foi comercializado.
Os P1800 e P1900 foram os primeiros esportivos da marca, com visual chamativo que fez muitos admiradores. A fase moderna da Volvo também está representada no museu. Além de modelos emblemáticos, como os quadrados 850, o belo cupê C70 tem destaque num dos salões.
Mas são os conceitos que tomam uma grande área de exposição. É possível ver modelos que anteciparam tecnologias e reafirmavam a preocupação da marca com a segurança, como o SCC de 2001, que se tornou o C30, e o ACC, que deu origem ao XC90.