Em São Paulo, ações como o rodízio municipal da frota circulante de carros, ampliação de faixas de ônibus que diminuem os espaços dos automóveis e motos e até medidas polêmicas como o novo Plano Diretor da capital, que estimulará a construção de prédios sem garagens, são vistas com ressalvas por quem gosta de carros. Mas no Japão a coisa é muito pior. Por lá, as restrições começam na hora de tirar a habilitação para dirigir.
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O jornalista Jacob M. Schlesinger relatou em seu blog no site do The Wall Street Journal a saga burocrática e a rigidez do sistema para a permissão de novas licenças, incluindo a expulsão de uma mulher do teste final, por um policial avaliador, porque ela não usava ‘sapatos adequados’.
Em sua crônica, o jornalista cita que o processo para conseguir a carteira de motorista no Japão envolveu sete testes no entorno da capital Tóquio, durante mais de dois meses, em que gastou cerca de US$ 600, equivalentes a R$ 1.360, apenas para se preparar para o exame final.
Foi na prova final que Schlesinger presenciou a cena do policial avaliando a mulher com os sapatos ‘impróprios’, antes mesmo de entrar no carro.
O jornalista passou no teste e além da licença para dirigir no Japão também ganhou a história para seu blog.