Você está lendo...
Hennessey quer superar os 467 km/h
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Hennessey quer superar os 467 km/h

Novo superesportivo chegará em 2015, de acordo com informações da empresa norte-americana

05 de ago, 2014 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Hennessey quer superar os 467 km/h
F5 será o sucessor do Venom GT, atual recordista e cujo visual é inspirado pelo Lotus Elise

A Hennessey, empresa norte-americana especializada em kits de preparação e na criação de supercarros, anunciou a chegada de um novo pulverizador de recordes de velocidade, o Venom F5.

O modelo será o sucesso do Venom GT, que no começo do ano superou a marca de 435 km/h. Dono da empresa, John Hennessey afirmou que há espaço para melhorias que poderão fazer com que o novo carro alcance os 467 km/h. O modelo fica pronto em 2015 e começa a ser entregue em 2016.

Publicidade


++ Siga o Jornal do Carro no Facebook
++ Koenigsegg One:1 pode chegar a 440 km/h
++ Hennessey Venom GT tem edição especial
++ Hennessey Venom supera Bugatti Veyron

O Venom F5 terá motor V8 7.0, o mesmo do Venom GT, mas com 1.400 cv – a potência de seu antecessor é de 1.244 cv. Graças à soluções como carroceria feita de fibra de carbono, o modelo pesa apenas 1.300 quilos.

Quando entrar em produção, o novo Hennessey terá relação peso-potência melhor que a do sueco Koenigsegg One:1, cujo grande mérito é oferecer relação de 1 cv para cada quilo.


O Venom F5 tem tração traseira e câmbio manual de seis marchas com conjunto de embreagem simples. A marca informa que chegou a considerar uma versão com câmbio automatizado de dupla embreagem, mas abriu mão dessa solução por causa do maior peso e de possíveis problemas de durabilidade.

(Texto atualizado em 6/8)


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.