Você está lendo...
Geely começa a vender GC2 no Brasil
Lançamentos

Geely começa a vender GC2 no Brasil

Compacto tem motor 1.0 de três cilindros e vem recheado de equipamentos por R$ 29.900

26 de ago, 2014 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Geely começa a vender GC2 no Brasil
Geely GC2 tem motor 1.0 de três cilindros e vem recheado de equipamentos por R$ 29.900

A Geely esta pronta para começar a vender o pequeno GC2 no Brasil. O modelo é montado no Uruguai e custará R$ 29.900 na única versão que será vendida aqui.

Ele usa um motor 1.0 litro de três cilindros, por enquanto movido apenas a gasolina, que rende 68 cv e 8.9 mkgf de torque. O câmbio é sempre manual de cinco marchas. O primeiro lote com 30 unidades chega ainda essa semana às três concessionárias da marca.

Publicidade


Uma das apostas do novo carro é oferecer um pacote completo de equipamentos. O GC2 tem ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas e sistema de som de série, além de airbags frontais e freios ABS. Junto a isso, a marca acredita que o visual do carro atraia compradores.

Com uma cara simpática, o GC2 tem apenas 3,60m de comprimento, o mesmo tamanho de um Volkswagen up! e é conhecido como Geely Panda em alguns mercados.

Além do GC2, a Geely programa ainda para 2014 o lançamento do GX2, a opção cross do pequeno hatch, e uma versão com câmbio automático do sedã EC7 para 2015. Os motores flex virão depois.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”