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Versão de entrada garante vitória ao XF
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Versão de entrada garante vitória ao XF

O que determinou a vitória do XF foi a versão de entrada, com motor 2.0 turbo tabelada a R$ 231.700

27 de ago, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Versão de entrada garante vitória ao XF
O que determinou a vitória do XF foi a versão de entrada, com motor 2.0 turbo tabelada a R$ 231.700

Vencedor no ano passado, o VW CC ganhou versão mais em conta e deixou a categoria, o que resumiu a briga aos modelos europeus e ao Hyundai Genesis. O que determinou a vitória do Jaguar XF foi a versão de entrada, com motor 2.0 turbo de 240 cv tabelada a R$ 231.700.

O valor é um pouco inferior ao do BMW 528i, opção de entrada do BMW Série 5, que tem preço sugerido de R$ 259.950 e motor 2.0 turbo de 245 cv. Já o Mercedes-Benz Classe E mais em conta, E 250, é tabelado a R$ 251.900 e traz o fraco propulsor 2.0 turbo de 211 cv, insuficientes para o pesado sedã de grande porte, que se mostra um tanto lento.

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Os 34,7 mkgf do motor do XF dão respostas surpreendentes ao carro de 1.660 quilos. Ele é rápido em acelerações e retomadas, auxiliado pelo câmbio automático de oito marchas e poucos trancos. E, mesmo com o propulsor em alta rotação, o silêncio a bordo se destaca.

O acabamento moderno tem muito couro e madeira, mas não o suficiente para deixar o interior “careta”. Há ar-condicionado de duas zonas, tela multimídia de 7”, teto solar e oito air bags. O pacote Premium, que eleva o preço a R$ 253.300, acrescenta itens como faróis com LEDs de uso diurno, sistema que avisa sobre pontos cegos e navegador GPS. O XF tem ainda as versões R (510 cv), tabelada a R$ 459.500, e R-S (550 cv), a R$ 554.400.

PRÓS:


Conjunto

O motor 2.0 forma um bom par com o câmbio automático de oito marchas, dando muita agilidade ao sedã de 1.660 kg.

CONTRAS:


Detalhe

Apesar do interior luxuoso, painel de instrumentos é pouco “pobre” para um carro deste porte e preço.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.