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Jaguar fará versão V8 e conversível do XE
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Jaguar fará versão V8 e conversível do XE

Além das opções cupé e perua, fabricante pensa na esportiva, com um V8, e na cabrio

Jornal do carro

09 de out, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Jaguar fará versão V8 e conversível do XE

Jaguar XE receberá opção perua, cupé, esportiva e conversível

O Jaguar XE, que está sendo apresentado no Salão de Paris com carroceria sedã, dará origem a uma nova família de modelos. Responsável pelo desenvolvimento do carro, o projetista Nick Miller disse que estão planejadas as versões cupê e perua do novato. O XE é um dos carros mais cotados para ser feito na fábrica que a Jaguar Land Rover erguerá em Itatiaia (RJ).

De acordo com o diretor de design da Jaguar, Ian Callum, há ainda possibilidade de a marca inglesa lançar versões conversível e sedã com entre-eixos alongado.

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Mas as novidades não ficarão focadas apenas na oferta de carrocerias. Estudos da marca apontam para a oferta de opções com tração integral e motor V8 – o sedã mostrado na França tem propulsor V6.

Todas as variações partirão da mesma plataforma, que é feita de alumínio e dará origem também ao C-X17. O novo utilitário-esportivo da Jaguar deve ser lançado no fim de 2015.

O sedã XE concorrerá com modelos como os alemães BMW Série 3, Mercedes-Benz CLA e Audi A3 e será oferecido em diversos países do mundo a partir do ano que vem. O modelo também será mostrado aos brasileiros durante o Salão do Automóvel de São Paulo, que abre as portas ao público entre 31 de outubro e 9 de novembro ¬- as vendas no País devem ter início em 2016.


Por ora, o XE tem motor com compressor mecânico que gera 340 cv de potência e 45,89 mkgf de torque. Segundo dados de fábrica, o sedã pode acelerar de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e tem velocidade máxima limitada a 250 km/h.




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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.