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Nos próximos 20 anos, a taxa de motorização do País deve subir de 5,1 habitantes para 2,4 habitantes por veículo. Além disso, a atual frota, de 39,7 milhões de unidades, deve alcançar um patamar de mais de 95 milhões em 2034, um crescimento de 140% – considerando não só automóveis, mas também caminhões e ônibus.
Essas são as previsões do estudo “2034 – Uma visão do Futuro”, apresentado nesta quinta-feira pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.
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Para chegar a esses números, foi utilizado como base o crescimento populacional do País nos próximos anos. A população brasileira deve saltar, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 201 milhões de pessoas para cerca de 226 milhões em 2034.
O segundo fator considerado no estudo foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, cuja média anual deve ser de 3,5%. Atualmente, o PIB brasileiro é de US$ 2,2 trilhões. “Em um cenário otimista, podemos atingir um PIB de US$ 4,4 trilhões em 20 anos, além de aumentar o PIB per capita dos atuais US$ 11.200 para quase US$ 18 mil”, diz Moan.
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Os licenciamentos, que devem fechar o ano com média de 3,6 milhões de unidades, podem atingir até 8,3 milhões em 20 anos. “Esse é o potencial que o Brasil tem. Por isso as montadoras terão altos níveis de investimentos no País nos próximos anos”, acredita o presidente da Anfavea.
Mas onde colocar tantos veículos a mais? Ainda segundo o executivo, o que deve se concretizar no Brasil é a interiorização das vendas, ou seja, o aumento das frotas em cidades menores no interior do País. “No ano passado a frota de São Paulo, por exemplo, cresceu apenas 6%, enquanto a total brasileira aumentou 52%”, conclui.
Ainda assim, o Brasil está longe de países desenvolvidos como os EUA, por exemplo, cuja população é de aproximadamente 316 milhões de pessoas. Em 2012, o país registrou um PIB per capita de US$ 54 mil e taxa de motorização de 1,3 habitante por veículo.
