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Vídeo: Lamborghini apresenta Huracán GT3
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Vídeo: Lamborghini apresenta Huracán GT3

Superesportivo preparado para competição tem tração traseira, nova transmissão e custa mais de R$ 1 milhão

22 de jan, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 Vídeo: Lamborghini apresenta Huracán GT3

A Lamborghini apresentou o Huracán GT3, modelo preparado para competição. Por mais que não tenha tanta tradição nas pistas quanto suas compatriotas italianas como Ferrari e Alfa Romeo, a marca de Sant’Agata Bolognese vai participar do Blancpain Endurance Series neste ano com o modelo (nos anos anteriores, o Gallardo GT3 fazia parte da competição), campeonato que será realizado entre março e outubro em países como Itália, França, Bélgica, Portugal, Rússia, Reino Unido e Azerbaijão.

Diferentemente da versão de produção, que tem tração integral, o GT3 tem tração traseira, além de transmissão automática sequencial sequencial de seis marchas. Já o motor permanece o mesmo 5.2 V10, capaz de desenvolver 610 cv.

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Para se dar bem nas pistas de corrida, o carro perdeu alguns quilinhos, chegando a 1.239 kg, uma redução de mais de 180 kg. A equipe da Lamborghini Squadra Corse correrá com este exemplar verde-limão no torneio, mas é possível levar um exemplar do Huracán preparado para a garagem por “modestos” 369 mil euros, o equivalente a R$ 1,08 milhão.

Confira o vídeo de apresentação do superesportivo:


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”