A Maserati está reduzindo
o ritmo de produção dos sedãs Ghibli e Quattroporte na fábrica de Grugliasco,
na Itália. Ao que tudo indica, a demanda mais baixa que o esperado pelos
modelos levou à decisão.
A montadora até tentou
despistar, culpando problemas na cadeia de fornecedores, mas o real motivo, de acordo com fontes ligadas à montadora, são as
vendas em baixa no segmento.
Na época do lançamento do Ghibli
e da segunda geração do Quattroporte, em 2014, a marca projetava uma produção
de até 50 mil unidades. O número já havia sido reduzido para 35 mil carros, mas
no atual ritmo, não deve chegar aos 30 mil –
bastante inferior aos 34 mil de 2014, que por sua vez foi muito positivo em relação aos 15.400 de 2013.
Esse mau desempenho deve
influenciar nos planos da marca de vender 75 mil automóveis até 2018.
Agora, as apostas recaem sobre os futuros modelos, como o
crossover Levante, a versão de produção do esportivo Alfieri e a nova geração
do GranTurismo, mas a maior parcela de vendas ainda deverá ser dos sedãs.
Para o Brasil, a marca traz os
sedãs Ghibli e Quattroporte, além do esportivo GranTurismo. O de menor preço é
o Ghibli S, com motor V6 biturbo de 3 litros, vendido por R$ 590 mil. A versão
de topo, a SQ4, é tabelada a R$ 690 mil.