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Renault 16 comemora 50 anos
História

Renault 16 comemora 50 anos

Modelo foi lançado em 1965 durante o Salão de Genebra e marcou o mercado automobilístico do pós-guerra

22 de mai, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Renault 16 comemora 50 anos
Mais de 2,19 milhões de unidades foram vendidas até o fim da produção

O ano de 1965 foi marcado pelo lançamento de um dos carros mais emblemáticos da Renault, o 16. Lançado durante o Salão de Genebra, na Suíça, o hatch de cinco portas ostentava seis janelas, tinha porta-malas de 346 litros – mas que podia ser aumentado para 1.200 litros -, e assentos reclináveis. Segundo a marca, erro o “carro familiar perfeito”.

Mas seus trunfos iam além. O Renault 16 era uma espécie de mistura entre um monovolume e uma perua, possuía tração dianteira – algo incomum em seu segmento na época -, e tinha motor dianteiro-central 1.5 de 55 cv com cabeçote em alumínio. Outras inovações eram suspensão independente nas quatro rodas, retrovisor interno eletrocrômico e desembaçador traseiro.

Com o passar doa anos, vieram outras evoluções. Em 1968, com a introdução de uma versão chamada TS, o modelo ganhou faróis adicionais e limpador de pára-brisas com duas velocidades. Em 1969 foram acrescentados freios servoassistidos, câmbio automático de três marchas, teto solar elétrico, vidros elétricos e estofamento de couro. De 1973 até o final da carreira do modelo, em 1980, o Renault 16 estava disponível com um motor 1.6 de 93 cv, que o levava aos 175 km/h. Mais de 2,19 milhões de unidades foram vendidas até o fim da produção.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.