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Veja como anda a perua do VW Golf
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Veja como anda a perua do VW Golf

Modelo acaba de ser lançado no Brasil com motor de 140 cv e preço inicial de R$ 87.490

24 de mai, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Veja como anda a perua do VW Golf
Perua do Golf tem linhas atraentes

A Volkswagen está lançando no Brasil a Golf Variant. O modelo, que é importado do México (como o hatch), tem motor 1.4, com turbo e injeção direta de gasolina, de 140 cv, câmbio automatizado de sete marchas e chega em duas versões de acabamento: Comfortline, a partir de R$ 87.490, e Highline, a R$ 94.990.

Da dianteira até a coluna central, a perua é idêntica ao carro do qual deriva – a única diferença é o rack no teto. Mesmo a traseira da Variant lembra muito a do Golf, especialmente por detalhes como as lanternas (que são maiores no carro familiar).

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A principal vantagem, obviamente, está no porta-malas. O da Variant tem 605 litros – quase o dobro do bagageiro do hatch (313 litros). Com o banco traseiro rebatido, são 1.620 litros.

Isso é resultado dos 4,56 metros de comprimento (30,7 cm a mais). Essa área extra fica atrás das rodas traseiras (o entre-eixos, de 2,63 m, é idêntico).

A nova perua também se beneficia do fato de não ter concorrentes diretos no mercado brasileiro. As montadoras abandonaram o segmento e têm apostado nos utilitários-esportivos.


E ai a Golf Variant também leva vantagem. Por terem centro de gravidade mais baixo, as peruas oferecem comportamento bem mais prazeroso ao volante que os jipes.

Seu quatro-cilindros com cabeçote de 16 válvulas e comando duplo variável é bem esperto. O torque de 25,5 mkgf, disponível a apenas 1.500 rpm, garante à perua quase a mesma agilidade do hatch. A carroceria maior resultou em acréscimo de 119 quilos, e portanto há um leve sacrifício no desempenho.

A Volkswagen divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos (1 segundo a mais que o Golf) e máxima de 205 km/h (212 km/h no hatch). Avaliada em uma pista de testes, a perua mostrou firmeza em curvas e agilidade nas acelerações e retomadas de velocidade.


Em movimento, as respostas se assemelham muito às do hatch. Nem mesmo o peso adicional na traseira sacrificou a boa dinâmica do carro. O câmbio faz trocas de marcha bem rápidas. O motorista pode escolher entre vários modos de condução, como esportivo e econômico, por exemplo.

Em termos de segurança, o modelo vem de série com sete air bags, além de um dispositivo que trava os freios em caso de disparo das bolsas de ar. O objetivo é evitar que, em caso de colisão, o carro continue a se mover após o primeiro impacto. A perua também é capaz de frear sozinha se detectar risco de colisão iminente.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.