A BMW revelou a segunda geração do utilitário-esportivo X1. O modelo se tornou o primeiro utilitário da marca a ter tração dianteira, já que esta geração foi criada sobre a plataforma UKL1, a mesma do Série 2 Active e do Mini.
Essa nova geração tem 4,43 metros de comprimento, sendo 36 mm mais curta que a anterior, mas também 21 mm mais larga com 1,82 metro e 53 mm mais alta com 1,59 metro. Por dentro, a posição dos bancos está mais alta, aumentando também o espaço para os joelhos. O porta-malas cresceu 85 litros chegando aos 505 litros.
O modelo também ganhou mais tecnologia, com a introdução do Head-up display, visor que projeta as informações do painel de instrumentos diretamente no para-brisa. Outro item que o modelo pode trazer é o assistente de direção, que inclui controle de cruzeiro adaptativo, aviso de colisão e de pedestre com função de frenagem.
Uma das principais mudanças é a substituição da arquitetura de motores longitudinais por motores transversais, tirando a possibilidade de versões com motores em seis cilindros em linha ou em V, como o V6 ou V8. Por ora, os motores divulgados para a Europa são o 2.0 turbo de 190 cv ou 230 cv – o último vai equipar uma versão com tração integral e o 2.0 turbodiesel de 150 cv, 189 cv ou 230 cv. O câmbio é o manual de seis marchas ou o automático de oito. Posteriormente a marca afirma que vai oferecer versões com o motor três cilindros 1.5 turbo.
Atualmente, a BMW produz o X1 da primeira geração no Brasil, em sua fábrica de Araquari (SC) ao lado de Série 1 e Série 3. A empresa não confirma, mas de lá deve sair também essa nova geração para o mercado nacional com motores flexíveis.