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Peugeot e Citroën já dividem lojas no Brasil
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Peugeot e Citroën já dividem lojas no Brasil

Ideia do grupo sino-francês é que cerca de 20%¨da rede seja unificada no País

23 de jun, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 Peugeot e Citroën já dividem lojas no Brasil
Projeto surgiu da necessidade de mais sinergia e redução de custos e perdas das marcas

A primeira loja Peugeot/Citroën já está funcionando em Brasília. Embora independentes, as duas marcas funcionam em um mesmo espaço, em um terreno na capital federal. A ideia do Grupo PSA Peugeot Citroën é que 20% da rede no Brasil seja unificada.

O projeto inclui o compartilhamento de instalações, pós-venda, administração e oficina. Já as fachadas, equipes de vendas e showroom são distintas em cada marca. “É um modelo de negócio para fazer do negócio algo mais rentável. O objetivo é proteger a rede de concessionárias”, explica o presidente do grupo PSA no Brasil Carlos Gomes.

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A Peugeot tem 1% de participação no mercado brasileiro, enquanto a Citroën é dona de 1,25% da fatia de veículos emplacados no País. Por falar em vendas, Peugeot acumula 10.660 unidades comercializadas de janeiro a maio. Já a Citroën registrou 13.281 automóveis novos vendidos em 2015.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.