Você está lendo...
Mahindra não vai mais comprar a Pininfarina
Notícias

Mahindra não vai mais comprar a Pininfarina

Credores do estúdio italiano não aceitaram a oferta de US$ 97 milhões feita pela empresa indiana

29 de jun, 2015 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Mahindra não vai mais comprar a Pininfarina
Pininfarina Sergio

Dona de um processo industrial forte na Índia e de uma fama de robustez, a Mahindra sempre pecou na aparência de seus produtos, vide o Scorpio da foto. E design, na maiorias dos mercados, é o principal fator de sucesso de um veículo. A fabricante viu a chance desse jogo mudar quando o consagrado estúdio Pinifarina foi coloca à venda, mas esses planos agora parecem ter virado pó, feito curry ao vento.

Pelo menos três credores não aceitaram a oferta de compra feita pela Mahindra, o que inviabiliza o processo. A empresa indiana teria feito uma proposta de US$ 97 milhões pela metade da Pininfarina, o que foi considerado pouco.

Publicidade


As negociações estavam se arrastando desde março, o que irritou ainda mais os credores com a indefinição, já que desde 2011 a Pininfarina lutra com as dúvidas, a ponto de sair do negócio automotivo e se concentrar apenas em produtos de mais volume. A exceção foi a Ferrari Sergio, mostrada no Salão de Genebra de 2013.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.