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Jaguar é carro de vilão em filmes de 007
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Jaguar é carro de vilão em filmes de 007

Como em filme de 2002, antagonista guiará um modelo da marca inglesa em '007 contra Spectre'

27 de set, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Jaguar é carro de vilão em filmes de 007
Jaguar XKR de '007 - Um Novo Dia para Morrer'

Quando se pensa em carros e James Bond, a mais provável associação é com a Aston Martin. Porém, nos 23 filmes sobre o espião 007 feitos ao longo de mais de meio século, várias marcas brilharam nas telas, mesmo que não nas mãos do espião criado pelo escritor Ian Fleming. Entre elas, a maioria é inglesa, como o personagem, mas há espaço para alemãs e americanas. No 24º longa, “007 contra Spectre”, que estreia no Brasil no dia 6 de novembro, há três veículos de Jaguar e Land Rover, marcas britânicas que já participaram de outras produções da série.

O que mais chama a atenção é o Jaguar C-X75, modelo híbrido com 850 cv de potência. Revelado em 2010, o protótipo criado para celebrar os 75 anos da marca nunca foi feito em série. No novo filme, o supercarro será guiado pelo Sr. Hinx (interpretado por Dave Bautista), um dos vilões da trama.

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O ator americano, que participou, em Frankfurt, do evento de apresentação dos carros do Grupo Jaguar Land Rover que estarão no novo 007, gravou cenas do longa ao volante do C-X75 pelas ruas de Roma. Não é a primeira vez, aliás, que um Jaguar é o carro do vilão da franquia. Um conversível XKR, com metralhadora Gatling e morteiros, brilhou em “007 – Um Novo Dia para Morrer”, de 2002.

No filme, o carro, cor verde, pertencia ao personagem Zao (Rick Yune), um terrorista norte-coreano. A cena de perseguição do Jaguar ao Aston Martin V12 Vanquish de James Bond (Pierce Brosnan) é um dos pontos altos do longa. Em “007 contra Spectre”, James Bond, desta vez interpretado por Daniel Craig, também terá um carro da Aston – o DB10.

A Jaguar já havia participado com o XJ8 de “007 – Cassino Royale”, de 2006, e “007 – Quantum of Solace” (2008).


Land Rover. A participação dos utilitários ingleses nos filmes da franquia é, historicamente, mais discreta que a dos irmãos da Jaguar. Em geral os Land Rover aparecem, por exemplo, em cenas de perseguições. Assim será também em “007 contra Spectre”.

Em uma sequência feita em uma região coberta de neve, haverá exemplares de Range Rover Sport SVR e Defender. Este recebeu preparação exclusiva para o filme, feita pela SVO, divisão de veículos especiais do grupo. O destaque fica por conta dos pneus de 37 polegadas.

Apenas em um filme da franquia, – “007 contra Octopussy”, de 1983, com Roger Moore -, o carro de Bond é do grupo automotivo inglês. Ironicamente, o modelo é um Land Rover, não um Jaguar. Trata-se de um conversível Range Rover de primeira geração, que ficou conhecido como “Classic”.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”