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Kia mostra novos Sorento e Carnival no Brasil
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Kia mostra novos Sorento e Carnival no Brasil

Utilitário e minivan chegam à novas gerações custando R$ 183.900 e R$ 244.900 respectivamente

01 de out, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Kia mostra novos Sorento e Carnival no Brasil

A Kia começou a trazer ao País as novas gerações de Sorento e Carnival. Os modelos ganharam novas plataformas, tecnologia e visual, além de terem crescido nas dimensões externas. O novo Sorento é tabelado em R$ 183.900 na única versão importada, enquanto a minivan Carnival custa R$ 244.900.

Ambos são equipados com o motor V6 de 3,3 litros, que gera 270 cv e 32,4 mkgf. O câmbio é automático de seis marchas e a tração, dianteira. Há controles de tração e estabilidade nos dois modelos, além de assistentes de partida em rampa.

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Mas as semelhanças param por aí. O utilitário tem visual mais encorpado e robusto. Com 4,78 m de comprimento, ele está quase 10 cm maior que o antecessor, além de ligeiramente mais largo e baixo. O entre-eixos cresceu 8 cm, passando a 2,78 m. Segundo informações da Kia, há mais espaço para todos os ocupantes.

De série, há novos equipamentos como monitor de ponto cego, abertura automática do porta-malas e faróis adaptativos com facho direcional. A marca também informa ter melhorado o isolamento acústico do utilitário, com materiais mais eficientes e reduzindo as vibrações do conjunto mecânico.

Já a Carnival mantém as linhas mais quadradas da carroceria, mas com ares modernizados. Ela também está maior, com 5,11 m de comprimento, e é capaz de levar oito passageiros nas três fileiras de bancos. A do meio pode ser configurada para dois passageiros em poltronas individuais ou três com o assento central instalado. A terceira fileira pode ser embutida no porta-malas e a do meio retirada, abrindo um enorme vão para cargas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”