O Mini Countryman brasileiro nem chegou às concessionárias e a montadora britânica já planeja a chegada da nova geração. O modelo, que deverá ser apresentado mundialmente entre o fim de 2016 e o início de 2017, será feito também na planta de Araquari, em Santa Catarina, junto com quatro carros da BMW, dona da marca inglesa.
A nacionalização da nova geração está prevista também para 2017. Pouco se sabe sobre este modelo, mas é provável que ele utilize, assim como o Clubman, que estará nas lojas no Brasil neste fim de semana, a base do BMW X1 – e também do Série 2 Active Tourer. Trata-se da plataforma de modelos de tração dianteira do grupo.
No caso do Countryman atual, que começou a ser feito em outubro em Araquari, a chegada às concessionárias ocorrerá em janeiro. Os preços previstos anteriormente – R$ 143.950 para a versão Top e R$ 149.950 para a ALL4 – deverão ficar maiores. Isso porque, na próxima tabela a ser divulgada pela Mini, toda a linha passará por reajuste – resultado da alta do dólar observada ao longo de 2015.
O Countryman brasileiro que chega em janeiro traz motor 1.6 turbo de 184 cv. O propulsor é apenas a gasolina, diferentemente de alguns BMW nacionais, que já chegaram com tecnologia flexível.
Além do Countryman, são produzidos em Araquari os BMW Série 1, X1, Série 3 e X3. A expectativa de vendas para o modelo da Mini para o ano de 2016 é entre 500 e 600 unidades.
HATCH
A montadora decidiu não trazer ao Brasil o Mini One, seu modelo de entrada. Isso porque o preço ficaria muito próximo ao do Mini Cooper, que hoje ocupa o posto de mais em conta da montadora. “Ele ficaria apenas R$ 3 mil ou R$ 4 mil mais em conta (o Mini Cooper parte de R$ 99.950)”, diz o diretor da Mini do Brasil, Julian Mallea.
De acordo com o executivo, nessas condições, não vale a pena trazer o carro, pois ele tem motor mais fraco e lista de equipamentos mais enxuta. “Para atingir seu objetivo, que é conquistar um amplo volume de vendas, o preço teria de ficar em torno de R$ 70 mil.”