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Rara Ferrari 250 California 1961 irá a leilão
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Rara Ferrari 250 California 1961 irá a leilão

Expectativa do leiloeiro é que os lances alcancem cerca de US$ 16 milhões (R$ 63 milhões)

15 de fev, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 Rara Ferrari 250 California 1961 irá a leilão
Apenas 56 unidades da Ferrari 250 GT SWB California Spider foram produzidas

Acha um despropósito uma Ferrari nova, como a California T, custar R$ 1.850.000 no Brasil?

Pois saiba que um exemplar antigo da California pode valer quase dez vezes mais que isso.

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Ao menos, essa é a expectativa da casa de leilões Gooding & Company, que vai oferecer o modelo 250 GT SWB California Spider, fabricada em 1961.

Apenas 56 unidades dessa Ferrari foram produzidas, das quais somente 37 receberam coberturas nos faróis.

O modelo SWB (o código significa short wheelbase, entre-eixos curto, em inglês) foi produzido após a série de entre-eixos longo, e trouxe algumas melhorias no chassi, freios (quatro discos) e revestimento interno, feito por artesãos da oficina Scaglietti.


Esta unidade é a que aparece no filme “Ontem, hoje e amanhã”, de 1963, estrelado pela atriz Sophia Loren.

Até hoje, o modelo teve apenas três donos. O primeiro, um industrial italiano, ficou com o carro de 1961 a 1978. O segundo permaneceu com o esportivo até 1985, quando o vendeu para o atual proprietário.

Ah, sobre o preço? A casa de leilões estima que o quarto proprietário da Ferrari vai gastar cerca de US$ 16 milhões (cerca de R$ 63 milhões) para levar o conversível.


O leilão será realizado dia 11 de março, na Flórida, Estados Unidos.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.