Você está lendo...
Novo Bugatti Chiron chega a 420 km/h
Notícias

Novo Bugatti Chiron chega a 420 km/h

Sucessor do Veyron tem motor W16 de 1.500 cv e apenas 500 unidades a R$ 10 milhões cada

29 de fev, 2016 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Novo Bugatti Chiron chega a 420 km/h
Chiron é um novo carro, mas utiliza o mesmo motor que equipada o W16

A Bugatti divulgou as imagens e as informações oficiais do Chiron. O modelo que sucede o Veyron como supercarro da marca foi baseado no conceito Vision Gran Turismo, apresentado em Frankfurt, no ano passado.

Se o visual guarda muitas semelhanças com o Veyron, a parte estrutural é toda diferente, a começar pelo uso só de fibra de carbono na construção, apesar disso está mais 155 kg mais pesado. Isso é porque ele está 8,2 cm mais comprido, 4 cm mais largo e 5,3 cm mais alto que o antecessor, o que permitiu um habitáculo um pouco maior, segundo a marca.

Publicidade


Ele é dotado do mesmo motor W16 8.0 quadriturbo, mas melhorado para gerar 1.500 cv e 163,15 mkgf. O câmbio é o mesmo automatizado de dupla embreagem e sete marchas, mas retrabalhado. Com essas mudanças, agora ele acelera de 0 a 100 km/h em 2,5 seguundos, de 0 a 200 km/h em menos de 6,5 segundos e de 0 a 300 km/h em 13,6 segundos. A velocidade máxima agora é de 420 km/h.

Mesmo sem ter sido apresentado, o Chiron já tinha 150 pedidos das 500 unidades que serão produzidas na fábrica de Molsheim, na França, a US$ 2,6 milhões – cerca de R$ 10 milhões.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.