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Alemanha irá refazer testes de emissões
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Alemanha irá refazer testes de emissões

Governo alemão repetirá medições em 30 modelos testados, que tiveram emissões elevadas de CO2

26 de mai, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Alemanha irá refazer testes de emissões
Alemanha vai refazer testes de emissões de 30 entre 53 modelos avaliados

O escândalo causado pela descoberta das fraudes de testes de emissões em motores a diesel pela Volkswagen parece ter sido a ponta de um iceberg. O governo alemão começou a testar modelos de outras marcas, também movidos ao combustível fóssil, para apurar a existência de softwares ilegais similares aos que permitiram as fraudes pela VW. E constatou que vários desses carros apresentavam níveis de emissão inexplicavelmente altos de dióxido de carbono – gás que vem sendo culpado por mudanças climáticas e pelo aumento do efeito estufa.

Diante disso, uma comissão do Ministério dos Transportes da Alemanha pediu que os testes de 30 dos 53 modelos testados fossem refeitos. As primeiras avaliações foram feitas em carros de marcas que incluíam não apenas as do grupo VW, mas também Ford, Opel (bandeira europeia da General Motors), BMW, Mercedes-Benz, Fiat, Renault, Peugeot e Toyota. Mas as autoridades não revelaram quais desses modelos terão de ser submetidos a novas medições.

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Na semana passada, a Opel e a Fiat foram intimadas a dar explicações ao governo alemão sobre as elevadas emissões de óxidos de nitrogênio da minivan Zafira e do crossover 500X, respectivamente. A marca italiana não atendeu à convocação.

Por enquanto, a única montadora que teve comprovado o uso de software fraudulento foi a Volkswagen. Mas a autoridade está investigando outras técnicas que os fabricantes possam estar utilizando para alterar o rendimento de seus motores e que podem ter como efeito colateral o aumento nas emissões de poluentes.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.