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Mansory cria Mercedes-AMG GT S ‘furioso’
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Mansory cria Mercedes-AMG GT S ‘furioso’

Preparadora alemã Mansory aumenta potência do motor V8 do Mercedes-AMG GT S de 503 cv para 720 cv

05 de jun, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Mansory cria Mercedes-AMG GT S 'furioso'
Tom grafite predominante na versão original recebeu adição de cores como vermelha, amarela e laranja

Quem compra um carrão modificado pela preparadora Mansory espera receber um desempenho que beira a estupidez, em uma embalagem nada menos que extravagante. A última criação da empresa baseada em Brand (Alemanha) tem tudo para não desapontar a clientela. Trata-se de uma interpretação tão colorida quanto agressiva do Mercedes-AMG GT S

O acabamento em cinza grafite escovado da versão original deu lugar a uma paleta de cores mais ousada, com tons de vermelho, branco e laranja – tudo feito sob medida para desfilar em redutos da ostentação, como Dubai.

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Para melhorar ainda mais a aerodinâmica, a carroceria ganhou novo spoiler dianteiro, para-lamas mais parrudos (a largura do modelo aumentou em 25 milímetros!), aerofólio e levíssimas rodas de liga-leve de 21 polegadas. A cabine tem revestimentos de couro costurados à mão e apliques de fibra de carbono em itens como volante e pedais e soleiras das portas iluminadas, entre outros extras.

Mas é na parte mecânica que os incrementos foram mais ousados. O motor V8 biturbo de 4 litros, que gerava já impressionantes 503 cv, teve a potência elevada para 720 cv e recebeu novo mapeamento e um par de turbocompressores maiores – o que lhe permite acelerar o carro de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e alcançar a velocidade máxima de 330 km/h.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.