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Nissan March e Versa ganham câmbio CVT
Lançamentos

Nissan March e Versa ganham câmbio CVT

Compactos da Nissan passam a oferecer transmissão automática em versões intermediária e de topo

10 de jun, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 Nissan March e Versa ganham câmbio CVT
March ganhou opção de câmbio CVT a partir de versão intermediária

A Nissan mostrou a linha 2017 de March e Versa. A principal novidade da gama do hatch e do sedã é a introdução do câmbio automático do tipo CVT como opcional nas versões com motor 1.6 de 111 cv dos dois carros. O conjunto parte de R$ 54.090 na versão SV, intermediária, do March, R$ 4.800 a mais do que o modelo com câmbio manual. O sedã Versa começa em R$ 57.990 na mesma variante SV com câmbio CVT.

A transmissão está disponível também para a versão de topo do sedã, a SL, que custa R$ 58.390. Além do câmbio novo, a Nissan fez algumas mudanças no carro, que ganhou melhorias no isolamento acústico. A intenção é amenizar o ruído do motor, que varia mais e se mantém elevado por períodos maiores do que nos modelos com câmbio manual. O Versa também oferece o câmbio automático na versão SL, a R$ 64.690, e Unique, por R$ 66.290. A mais cara do sedã agora é vendida apenas com a transmissão CVT.

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Em ambos, as versões de topo têm central multimídia com sistema Android e possibilidade de instalação de aplicativos sem depender da conexão com telefones celulares. A câmera de ré também faz parte do pacote. A intermediária SV tem sistema de som simples – CD e Bluetooth -, além de comandos no volante. Faltam, no entanto, comodidades como controlador de velocidade de cruzeiro e um apoio de braço central para o motorista, itens presentes em alguns concorrentes.

Como anda.Em movimento, o câmbio CVT mostra boa disposição e ótimo casamento com o motor 1.6. As reações são rápidas e o câmbio não eleva demais as rotações sem necessidade. O March manteve a conhecida agilidade no trânsito urbano e ganhou em conforto ao dispensar o motorista de lidar com o câmbio manual de engates secos e nem sempre precisos.

Em rodovias, a transmissão mantém o giro baixo em velocidade de cruzeiro, com cerca de 2.000 rpm a 120 km/h, o que contribui para mais silêncio a bordo e menor gasto de combustível. O March avaliado chegou a atingir os 15 km/l de gasolina na estrada, segundo o computador de bordo.


A variação da rotação do motor é bem controlada e o March deslancha sem sufoco, mesmo com o torque máximo, de 15,1 mkgf, aparecer a elevados 4.000 giros. Um botão na alavanca de câmbio desativa as relações mais longas da transmissão e eleva a rotação do motor, o que ajuda a fazer ultrapassagens e retomadas mais rápidas.

Publicação editada às 16h37.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistema de controle de emissão exige manutenção e bom combustível

Filtros e catalisador podem sofrer danos irreversíveis com produtos de má qualidade

17 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os carros possuem equipamentos que filtram a saída do ar e até captam vapores dispensados no abastecimento. Quanto mais novo for o carro, mais sofisticado e eficiente será esse sistema de controle de emissões.

Modelos com motores a diesel, que dispensam a centelha da vela e causam a explosão somente com a compressão dos pistões, usam o filtro de particulado (DPF). E, em alguns casos, também o conversor de redução seletiva (SCR). Os veículos pesados acrescentam ainda um conversor catalítico de oxidação.

Todos esses sistemas exigem cuidados na hora da manutenção preventiva.

“O plano de manutenção determinado pelo fabricante contempla as ações necessárias para o funcionamento adequado dos sistemas”, explica Fernando Fusco, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“Durante as manutenções, deve-se atentar principalmente à correta especificação do óleo lubrificante e à substituição do filtro de óleo, à substituição das velas de ignição, bem como dos filtros de ar e de combustível no momento correto.”

Segundo Fusco, o uso de óleo lubrificante diferente do indicado também pode danificar os sistemas de controle de emissões. Além disso, outro ponto importante é não encher o tanque do veículo acima do volume máximo. Ou seja, evitar colocar combustível após o desligamento automático do bico da pistola.

Fusco salienta que todos os aparelhos de controle de emissões são sensíveis à qualidade do combustível: “Fora do especificado pelo fabricante do veículo, ele pode contaminar os sistemas de maneira irreparável, abreviando significativamente sua vida útil”.

O professor recomenda o mesmo cuidado com a utilização correta do Arla 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), conforme especificado nos veículos a diesel em que se aplica. É o caso, por exemplo, dos Jeep Commander e Compass. A solução é injetada antes do segundo catalisador do sistema do escapamento.

É nesse ponto que o reagente entra em contato com a fumaça residual, contendo óxido de nitrogênio, e faz a quebra das moléculas. Assim, apenas vapor d’água e nitrogênio são liberados na atmosfera.

Mudanças nas regras

Em 2025, a oitava fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) entrará em vigor. Serão três ciclos.

O primeiro, que vai até 2026, terá exigências mais brandas. O segundo, entre 2027 e 2028, será mais rígido. Finalmente, o terceiro, a partir de 2029, contará com determinações ainda mais restritivas.

Hoje, na sétima fase, a lei exige um máximo de emissões de 80 mg/km de Nmog + Nox (gases orgânicos não metanos + óxidos de nitrogênio) para carros de passeio. A oitava reduzirá o teto para 50 mg/km, mas levará em conta a média da frota. Atualmente, a emissão é calculada por unidade vendida.

A partir de 2027, o limite de emissão cairá para 40 mg/km de Nmog + Nox. E, em 2029, a estimativa é que seja reduzida para 30 mg/km. Com essas exigências, motores mais antigos devem se adequar ou simplesmente sair de linha. Carros já em circulação não serão afetados.