A Ducati celebra 90 anos de história com uma trajetória marcada por DNA esportivo e inovações que se tornaram marca registrada da fabricante da região de Bolonha, na Itália.
Fundada em 5 de julho de 1926 por três irmãos, Adriano, Bruno e Marcello, junto do pai, Antonio, a empresa fazia capacitores e, em 1935, começou a fabricar rádios, calculadoras e câmeras, entre outros.
Duas rodas.Só em 1946, após a Segunda Guerra Mundial, começou a história sobre duas rodas. Com a necessidade de veículos baratos para as pessoas se locomoverem, surgia a Cucciolo, uma bicicleta com um pequeno motor quatro-tempos de 48 cm³ e câmbio de duas marchas.
A esportividade e a paixão por corrida surgiram já em 1950, com uma Cucciolo em versão de competição. Ela tinha motor de 60 cm³ e três marchas. A partir de 1956, vieram as inovações que se tornariam marcos das motos da Ducati. Uma delas são as válvulas desmodrônicas, em que a abertura e o fechamento são feitos pelo comando de válvulas. O sistema estreou na Grand Sport 125.
Em 1971, chegou o primeiro motor dois-cilindros com inclinação de 90°, na GT750. Tanto esse tipo de propulsor quanto as válvulas desmodrônicas são utilizados até hoje.
A italiana Cagiva comprou a Ducati em 1985. Três anos depois, surgiu a esportiva 851, a primeira com motor refrigerado a água da companhia.
A marca passava por dificuldades financeiras no início dos anos 1990. Em 1993, o lançamento da Monster 900, um sucesso imediato, salvou a companhia. O dinheiro da Monster permitiria a criação da 916 em 1994, que teve pitacos de Ayrton Senna e elevou o padrão das esportivas.
A marca entrou no segmento de trail em 2003 com a Multistrada 1100. A Hypermotard veio três anos depois.
A esportiva 1199 Panigale, com seus 195 cv, lançada em 2011, se tornou modelo a ser batido entre as esportivas, evoluindo, em 2015, para a 1299.
Em 2012, a Ducati foi comprada pela Audi. No mesmo ano, iniciou a produção no Brasil com a Diavel.