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São Paulo tem 387 mil Kombis registradas
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São Paulo tem 387 mil Kombis registradas

Modelo celebrou 59 anos de Brasil nesta sexta-feira; Perua da Volkswagen foi produzida no País até 2013

03 de set, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 São Paulo tem 387 mil Kombis registradas
Modelo saiu de linha por não poder receber air bags e ABS

Nesta sexta-feira (2), foram celebrados os 59 anos do iníciod a produção no Brasil. A data também passou a ser considerada o “Dia da Kombi”. Para comemorar, o Detran-SP fez um levantamento sobre as unidades da van em São Paulo.

De acordo com o departamento, 387.432 modelos estão registrados no Estado.

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A Kombi foi lançada mundialmente em 1940. No Brasil, a produção começou em 2 de setembro de 1957. Em dezembro de 2013, para tristeza dos fãs do mais longevo dos veículos brasileiros, a van saiu de linha.

O encerramento da produção ocorreu porque a Kombi não podia receber freios ABS e air bags, itens que passaram a ser obrigatórios em todos os veículos do Brasil em 2014.

O projeto antigo determinou o fim da “Velha Senhora” – apelido carinhoso que foi dado ao modelo pelos funcionários da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP), onde ele era produzido.


A última unidade da Kombi feita em São Bernardo está no museu de veículos comerciais do Grupo Volkswagen, na cidade alemã de Hannover.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.