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VW despenca em vendas e é apenas 8ª no ranking de setembro
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VW despenca em vendas e é apenas 8ª no ranking de setembro

Paralisação nas fábricas do Brasil prejudicou montadora. Fiat também foi mal e Hyundai ficou com o 2º lugar

05 de out, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 VW despenca em vendas e é apenas 8ª no ranking de setembro
Fox foi o Volkswagen mais vendido; ficou com a 21ª posição no ranking

O ranking de vendas registrou um verdadeiro “colapso” no mês passado. Crise econômica, paralisações em fábricas e carros de mais de R$ 70 mil entre os dez mais emplacados vêm desenhando um novo cenário que, em agosto, atingiu seu ápice. Marcas tradicionais despencaram em vendas, enquanto fabricantes mais novas assumiram os postos mais cobiçados dessa lista.

A maior perdedora foi a Volkswagen. Desde o início do ano, a montadora estava brigando com a Fiat pela vice-liderança. Em agosto, sua participação começou a cair: a montadora foi para a sexta colocação. No mês passado, as vendas despencaram mais e a marca obteve apenas o oitavo posto do ranking de vendas.

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A paralisação feita em todas as fábricas da Volkswagen no Brasil prejudicaram o desempenho da empresa no mercado. As atividades foram retomadas no dia 15 de setembro em São José dos Pinhais (PR) e no dia 20 do mesmo mês em São Bernardo do Campo (SP).

Por meio de comunicado, a montadora informou que a produção deverá ser normalizada nas próximas semanas. “A Volkswagen planeja acelerar sua produção para um volume de 50 mil carros por mês em outubro e novembro, reabastecendo sua rede de concessionários em todo o País”, comunicou a empresa.

No mês passado, a Volkswagen vendeu apenas 8.834 carros no País, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Nenhum carro da montadora ficou entre os 20 mais vendidos, algo inédito em sua história no País.


O Volkswagen mais vendido em setembro foi o Fox, com 2.474 emplacamentos e a 21ª posição no ranking dos mais emplacados.

Outra que perdeu espaço em setembro foi a Fiat. Vice-líder até agosto, a montadora obteve somente a quarta posição no ranking das montadoras no mês passado. Foram 13.280 automóveis e comerciais leves da marca italiana.

A queda na venda de duas das principais marcas do País abriu espaço para montadoras que são mais jovens no mercado brasileiro. A veterana Chevrolet manteve a 1ª posição, mas foi a Hyundai que obteve um inédito segundo lugar.


A Ford, que durante alguns meses deste ano deixou o tradicional “top 4” do ranking de montadoras, reagiu. Em setembro, ficou com o terceiro posto. A Toyota foi quinta e a Renault, sexta.

RANKING DE VENDAS DAS MONTADORAS (SETEMBRO)

1º Chevrolet – 23.974 unidades
Hyundai – 16.678
3º Ford – 14.817
4º Fiat – 13.280
5º Toyota – 11.493
6º Renault – 10.108
7º Honda – 10.034
8º Volkswagen – 8.834
9º Nissan – 6.116
10º Jeep – 4.593


FONTE: FENABRAVE

OS 20 CARROS MAIS VENDIDOS EM SETEMBRO DE 2016


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.