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Opel Kadett completa 80 anos de vida
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Opel Kadett completa 80 anos de vida

Primeira geração é de 1936. Gerações C, D, E, F, G e H deram origem a carros GM vendidos no Brasil

23 de out, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 Opel Kadett completa 80 anos de vida
Dentre as 11 gerações do Kadett e Astra, o Brasil conheceu seis

O compacto Kadett acaba de celebrar 80 anos de história. A primeira geração foi lançada em 1936, e a ela se sucederam outras dez, primeiro sob o nome Kadett e depois como Astra. Poucos modelos foram tão longevos.

Na estreia, o Kadett A se destacava pela construção do tipo monobloco e pela suspensão dianteira independente. Na época, o carro era um sedã compacto, com motor 1.0 de 40 cv. assumiu. A geração B surgiu em 1965, com visual mais alinhado à estética norte-americana da época, e vendeu 2,6 milhões de unidades.

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Apresentado em 1973, o Kadett C tem aparência familiar aos brasileiros, já que dele derivou a primeira geração do Chevette, lançada aqui no mesmo ano. A versão esportiva GT/E fez sucesso em provas de automobilismo na Europa, graças ao seu motor 1.9 de 105 cv, que levava o carro a bons 184 km/h.

A geração D, de 1979, foi a primeira com tração dianteira e motor transversal e deu origem ao médio Ascona – que, no Brasil, foi vendido como Monza a partir de 1984.

Em 1984, surgiu na Europa o Kadett E, que chegou ao Brasil em 1989. Esse é o único Kadett que os brasileiros reconhecem por esse nome. No mercado brasileiro, portanto, as gerações C, D e E do Kadett chegaram a conviver simultaneamente, sob os nomes Chevette, Monza e Kadett, até 1994 (quando o Chevette deu lugar ao Corsa).


A partir de 1991, na geração F, o Kadett passou a receber o nome Astra. Essa geração também foi vendida no Brasil, importada da Bélgica. O Astra G, de 1998, foi produzido no próprio Brasil, onde esteve em linha até 2011.

Na Europa, o Astra ainda teve as gerações H (2004-2014, que no Brasil foi vendida como Vectra GT), J (2009-2015) e K (que foi apresentada no Salão de Frankfurt de 2015 e permanece em produção). Sob os nomes Kadett e Astra, o modelo vendeu respeitáveis 24 milhões de unidades no continente europeu.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”