No estande da Suzuki no Salão do Automóvel, a principal novidade é o retorno do Vitara ao mercado brasileiro. O modelo, que já tem 22 anos de carreira, está em sua quarta geração e tem como alvos as versões de topo dos utilitários-esportivos de outras marcas.
Há seis configurações, com preços entre R$ 83.990 e R$ 112.990 e motores 1.6 aspirado de 126 cv ou 1.4 turbo de 146 cv, ambos a gasolina. O propulsor de entrada pode contar com câmbios manual de cinco ou automático de seis marchas e no caso do turboalimentado, que tem turbina de geometria variável, há apenas a opção automática.
Ele vem importado da Hungria, mas será nacionalizado em 2018. De série oferece sistema start&stop, central multimídia com tela de 10 polegadas com integração ao Apple CarPlay e Android Auto, além de espelhamento da tela do smartphone.
Um dos diferenciais do modelo é a grande possibilidade de customização. O consumidor pode escolher as cores da pintura da carroceria e teto (entre 22 combinações possíveis), detalhes do acabamento interno (bancos, volante, console, painel) e mais 53 acessórios que incluem geladeira automotiva, suporte para bicicleta, rack de teto, cadeira infantil, organizador de porta-malas e rede para objetos.
Outra atração, revelada no Salão de Paris, é a reestilização do crossover S-Cross, com novos faróis, grade, para-choque e capô. Os motores são os mesmos do Vitara, o 1.6 aspirado e o 1.4 turbo, associados apenas ao câmbio automático de seis marchas. De série há sensor de obstáculos dianteiro e traseiro, câmera de ré, central multimídia de oito polegadas e controles de tração e estabilidade.
Na linha Jimny, a safra 2017 traz atualizações sutis em para-choques e molduras laterais, além de uma interessantíssima possibilidade para o futuro. Trata-se do conceito Jimny Canvas, que traz a carroceria aberta na parte traseira, como um buggy, com uma espécie de santantônio em que os passageiros podem se apoiar para descer uma duna, por exemplo.
Por enquanto é apenas um protótipo, mas a marca vai acompanhar com atenção as reações dos visitantes e, dependendo da aceitação, abre-se espaço para a produção em série dentro de alguns anos. Num país de natureza tão rica, não faltarão trilhas, praias e dunas para o jipinho explorar.