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Avaliamos a big trail Honda Africa Twin
Avaliação

Avaliamos a big trail Honda Africa Twin

Honda retorna ao segmento de big trail com a CRF 1000L Africa Twin em dezembro a partir de R$ 64.900

16 de nov, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliamos a big trail Honda Africa Twin
Africa Twin chega para disputar o mercado das big trails

Em 2014, a Honda levou ao Salão de Milão (Itália) uma moto conceito batizada de True Adventure, ou aventura verdadeira, em português. O protótipo passava a impressão de ser ágil e fácil de guiar, algo que se confirmou na versão de produção, batizada de CRF 1000L Africa Twin.

Na nova motocicleta, a Honda resgata um nome que fez muito sucesso da década de 80 até o início dos anos 2000, quando o modelo original, que tinha motor de 750 cm³, saiu de linha. Agora montada em Manaus, a Africa Twin chega às lojas do País em dezembro a partir de R$ 64.900.

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De série, há faróis de LEDs, controle de tração com quatro níveis, ABS que pode ser desligado e banco com ajuste de altura – de 87 cm para 85 cm. A opção “Travel Adventure”, a R$ 74.900, traz malas laterais, baú com encosto, protetor de carenagem e cavalete central.

Apesar de ser uma big trail na casa dos 1.000 cm3, ela tem porte de modelos de 800 cm³. Seu motor é bicilíndrico em paralelo de 999,1 cm³, que gera 90,2 cv e 9,3 mkgf. A potência é baixa, se comparada aos 125 cv da líder do mercado, BMW R 1200 GS, mas supre com folga as exigências em viagens longas e garante boas retomadas de velocidade – mas sem pegada esportiva.

No fora de estrada, a potência torna mais fácil lidar com a força e dosar o acelerador. Outra qualidade do motor é o baixo nível de vibração, o que deixa a pilotagem bastante agradável no dia a dia.


A posição de pilotagem é boa. A distância entre o guidom e o piloto é confortável para os braços e as pedaleiras bem centralizadas deixam as pernas confortáveis. No fora de estrada, o tanque estreito, próximo às pernas, facilita o encaixe para pilotar em pé. As rodas raiadas de 21” na frente e 19” atrás ajudam a transpor buracos facilmente.

As suspensões, com 23 cm de curso na dianteira e 22 cm na traseira, são reguláveis e garantem o equilíbrio ciclístico da moto. Os freios a disco, duplo de 31 cm na frente e simples de 25,6 cm atrás, têm bom poder. O sistema ABS é pouco intrusivo quando se freia forte.

O painel de instrumentos, todo digital, oferece leitura fácil e tem grafismos brancos. Dividido em duas telas, é bem completo, com várias funções. O senão do modelo fica por conta do acabamento. As peças plásticas do entorno do painel e dos punhos de comando deixam a desejar e não transmitem a qualidade geral que esse produto entrega.


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