No último dia 8 de novembro, um desastre de dimensões épicas impressionou o mundo: uma cratera com cerca de 30 metros de diâmetro e 15 metros de profundidade interditou uma avenida de Fukuoka, no sul do Japão. O incidente começou com dois buracos enormes na rua, que logo formaram um único, numa cena digna de filmes de ação, ameaçando até mesmo derrubar edifícios próximos.
O que ninguém esperava, porém, é que outra grande surpresa viesse do mesmo local, pouco tempo depois. Em apenas 48 horas, o buraco já havia sido preenchido pelas autoridades locais.
Em uma típica demonstração da eficiência japonesa, operários vararam noites para concluir os serviços. Além de fechar a enorme cratera, foi necessário reparar a tubulação de esgoto e substituir os postes e semáforos que foram engolidos quando ela se abriu. A via foi reaberta ao tráfego ontem, depois que foram feitas as últimas inspeções de segurança.
O incidente provocou cortes no fornecimento de água, gás, energia e telefonia fixa, mas não houve relatos de ferimentos. Acredita-se que o acidente tenha sido causado por obras da expansão do sistema de metrô da cidade. O prefeito de Fukuoka, Soichiro Takashima, garante que o solo do local está 30 vezes mais forte do que era antes.