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Lamborghini faz melhorias no Aventador 2017
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Lamborghini faz melhorias no Aventador 2017

Superesportivo ficou mais potente e tecnológico em mudança que marca metade de seu ciclo de vida

19 de dez, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 Lamborghini faz melhorias no Aventador 2017
Lamborghini Aventador 2017

Longos seis anos depois de seu lançamento, o Lamborghini Aventador passou por sua primeira atualização mais ampla. O esportivo ganhou mudanças no visual e mais potência no V12 de 6,5 litros, agora com 740 cv, ante 700 cv do modelo vendido até então.

A frente do carro ficou ainda mais agressiva, com apliques de fibra de carbono no spoiler dianteiro. Atrás, há novas lanternas e apliques pretos na traseira. As mudanças no visual ainda deram mais downforce, melhorando a estabilidade do Aventador em altas velocidades.

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A potência extra no V12 foi conseguida com mudanças no sistema que controla o tempo de abertura das válvulas e nos coletores de admissão variáveis. O limite de rotações do motor também foi ampliado de 8.350 rpm para 8.500 rotações. O torque também foi elevado para 70,3 mkgf.

O modelo agora pode chegar aos 350 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos. O câmbio continua o automatizado de sete marchas, com apenas uma embreagem. O peso também não mudou e o Aventador acusa 1.575 kg na balança.

A linha 2017 do modelo também ganhou rodas traseiras que esterçam, para dar mais agilidade ao esportivo. É o primeiro sistema do tipo em um Lamborghini. A marca também melhorou a suspensão, com novos amortecedores controlados magneticamente e geometria da suspensão traseira revista, para trabalhar em conjunto com as novas rodas esterçantes.


Todos os modos de condução foram recalibrados, o controle de estabilidade tem reações mais rápidas e a tração integral pode mandar até 90% da força apenas para o eixo traseiro no modo Sport. O sistema eletrônico também tem um novo modo, o Ego, onde o motorista pode acertar individualmente as preferências para suspensão e trem de força.

Dentro, há um novo sistema multimídia e uma nova tela que substitui os instrumentos à frente do motorista. Como opcional, há até telemetria para guardar tempos de volta e dados da performance do carro. Na Europa, o novo Aventador vai custar 281.555 euros, cerca de R$ 990 mil em conversão direta.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”