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Porsche mostra novo 911 GTS em Detroit
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Porsche mostra novo 911 GTS em Detroit

Versão intermediária estreia motor 3.0 com 450 cv e opção de tração integral

10 de jan, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Porsche mostra novo 911 GTS em Detroit
Porsche 911 GTS

A Porsche atualizou a versão intermediária GTS do 911, que passou por uma reestilização e ganhou a mesma “cara” que as demais versões do esportivo. Ela também trocou o motor 3.8 de seis cilindros e aspiração natural por um 3.0 biturbo com 450 cv, 20 cv a mais que o modelo antigo.

Todas as configurações de carroceria podem vir na versão GTS. O Coupé e o Cabriolet podem ter tração apenas traseira ou integral, enquanto o Targa tem sempre as quatro rodas motrizes. Para todos há opção ainda de câmbio manual de sete marchas. O mais rápido da gama é o Coupé Carrera 4 GTS, que acelera de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos quando equipado com o câmbio de dupla embreagem e sete marchas.

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Por fora, o GTS passou pelas mesmas mudanças que a linha 911 exibe há cerca de um ano, com novos faróis e parachoques dianteiro e traseiro. Exclusivas da versão, há um novo spoiler dianteiro e uma faixa preta entre as lanternas traseiras nos carros com tração apenas naquele eixo. As rodas são de 20 polegadas com fixação por cubo central, em vez dos convencionais parafusos.

Por dentro, todos os GTS têm o pacote Sport Chrono, que adiciona um cronômetro sobre o painel. A longa lista de opcionais pode incluir revestimento de Alcantara e bancos com ajustes elétricos.

Na Alemanha, a gama GTS parte de 124.451 euros (cerca de R$ 418 mil em conversão direta) para o Coupé Carrera e vai até os 144.919 euros (R$ 486 mil) para os Targa 4 e Cabriolet 4 GTS.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”