Você está lendo...
Bugatti Chiron e Ferrari FXX K viram kit Lego
Notícias

Bugatti Chiron e Ferrari FXX K viram kit Lego

Superesportivos Bugatti Chiron e Ferrari FXX K que têm mais de 1.000 cv de potência viraram pacotes da Lego

21 de jan, 2017 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Bugatti Chiron e Ferrari FXX K viram kit Lego
Ferrari FXX K acompanha a equipe de engenheiros, instalações e até um dinamômetro

A Lego mostrou duas novidades do seu pacote Speed Champions, que são itens com temática automotiva, que farão parte da linha 2017, além do Ford GT e do Batmóvel.

Os esportivos Bugatti Chiron e a Ferrari FXX K agora fazem parte das opções de montar da marca. O kit do Chiron traz, além das peças para montar o carrinho, um jogo de rodas com desenho diferente para trocar quando enjoar.

Publicidade


Já a versão de pista da LaFerrari tem as rodas extras, mas oferece ainda os bonecos de uma equipe de engenharia, instalações de apoio com uma réplica do motor V12 e um torno CNC, além de um dinamômetro.

Na vida real, o Chiron é o substituto do Veyron, que ficou em produção por dez anos. Ele tem um motor W16 quadriturbo que entrega assombrosos 1.500 cv e pode chegar a 420 km/h limitado eletronicamente.

Preparada apenas para uso em pista, a Ferrari FXX K é a versão mais hardcore do híbrido LaFerrari que tem 963 cv. Com mais partes aerodinâmicas, o carro teve todo seu potencial liberado para chegar aos 1.050 cv, combinando o motor V12 a gasolina e o elétrico.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”