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Mercedes espera alta de até 15% nas vendas de comerciais leves
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Mercedes espera alta de até 15% nas vendas de comerciais leves

Previsão vem na esteira do crescimento do e-commerce no País. Linha Sprinter da marca tem 3 modelos de chassi com cabina

10 de fev, 2017 · 5 minutos de leitura.

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 Mercedes espera alta de até 15% nas vendas de comerciais leves
Linha é composta pelos modelos 313 CDI Street (3.500 kg), 415 CDI (3.880 kg) e 515 CDI (5.000 kg)

A Mercedes-Benz prevê que as vendas de veículos comerciais leves aumentarão neste ano. De acordo com o gerente sênior de marketing da divisão de Vans da marca, Werner Schaal, o comércio eletrônico vem apresentando sinais de aquecimento e deve crescer 13% em 2017, o que criará boas oportunidades para esse segmento, no qual a marca alemã comercializa desde 1997 a linha Sprinter, com chassis com cabina, furgões e vans.

A estimativa da Mercedes é que o mercado total das chamadas “large vans”, com capacidade entre 3,5 e 5 toneladas, terá crescimento entre 5 e 10%. No caso dos chassis com cabina, a previsão é ainda mais otimista: alta entre 10 % e 15%.

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Nos últimos cinco anos, a marca aumentou sua participação nesse segmento de 14% para 26,6%. Em 2016, a linha Sprinter teve cerca de 4.800 unidades vendidas. Desde 1997, foram 125 mil unidades comercializadas. O Brasil é o quinto maior mercado consumidor da linha Sprinter em todo o mundo.

Gama. A linha é composta pelos modelos 313 CDI Street (com capacidade para 3.500 kg), 415 CDI (3.880 kg) e 515 CDI (5.000 kg). São três opções de entre-eixos: 3.250 mm (curto), 3.665 mm (longo) e 4.325 mm (extralongo), num total de 60 opções de configuração, de acordo com o modelo, entre-eixos, altura interna e outros itens. Eles permitem a instalação de diversos tipos de carroçarias, como baú, carga seca, baú frigorificado, carroçaria aberta para bebidas, entre outras.

Esses veículos podem circular mesmo dentro das zonas de restrição ao tráfego de caminhões, comuns nas regiões centrais, o que favorece o seu uso no setor de e-commerce, já que permite o transporte e a entrega de itens como móveis, eletrodomésticos, materiais de construção, produtos de supermercado e hortifrúti. Com os respectivos implementos, podem também servir como food trucks e unidades móveis de socorro médico, ou ajudar na manutenção de aeroportos e redes elétricas.


A atual geração foi lançada em 2016 e incorporou recursos como assistente de vento lateral, farol de neblina com assistente direcional integrado e luzes de circulação diurna.

Como itens de série ou opcionais, há, ainda, controle eletrônico de estabilidade, freios a disco em todas as rodas, air bag para motorista e acompanhantes da primeira fileira de bancos, ar condicionado, rodas de liga leve, controle de velocidade de cruzeiro, volante multifuncional com regulagens de altura e profundidade, sistema de som com leitores de CD e MP3 e conexão Bluetooth, fechamento central das portas por controle remoto, vidros, travas e retrovisores elétricos.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”