TIÃO OLIVEIRA
Os executivos da Ford não poderiam estar mais contentes. O Fiesta, compacto lançado na Espanha em 1976, ganhou o mundo e alcançou a marca de 15 milhões de unidades produzidas.
Quando a empresa criou o carrinho, em 1972, o objetivo era esse mesmo: fazer do conceito Bobcat seu modelo de grande volume. A sexta geração, que chegou ao mercado brasileiro em 2010, contribui com 1 milhão de unidades desde sua estreia mundial, há dois anos.
Curiosamente, um de seus feitos recentes mais importantes foi a chegada aos EUA. O modelo, considerado um subcompacto para os padrões do mercado norte-americano, só foi lançado na terra natal da Ford em 2009.
Voltando à história, além da carroceria hatch, a primeira da linha, o modelo foi ganhando variações com o tempo. Entre elas estão um furgão comercial e sua versão para passageiros, na Europa. No Brasil, um desses filhotes é a picape Courier, que chegou às lojas no fim de 1997 e continua à venda até hoje.
O hatch só chegou ao mercado brasileiro em 1994. A então terceira geração era importada da Espanha – atualmente o modelo é feito também na Alemanha, China e México.
É do país norte-americano que vem a sexta, e atual, geração vendida no Brasil. Equipada com motor 1.6 flexível, está disponível no País juntamente com a versão “antiga”, produzida em Camaçari, na Bahia.
Por ora o carro está disponível para os brasileiros apenas com carroceria sedã. Em setembro chega o hatch, que seguirá a mesma receita do três-volumes: acabamento sofisticado e posicionamento de modelo premium.
O Fiesta ocupa a quinta posição no ranking de dois-volumes à venda no País, com 57 mil unidades. Os números, divulgados pela Fenabrave, são do acumulado de janeiro a julho deste ano.