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Tião Oliveira
Que o futuro do automóvel é a eletricidade, não há dúvida. Meio termo entre carros com propulsão a explosão e 100% elétricos, o Fusion Hybrid chega para ficar na história como o primeiro híbrido (é movido pelos dois tipos de motores) relativamente acessível à venda no País. A tabela é de R$ 103.900.
Segundo a Ford, o público-alvo do modelo, que custa R$ 30.540 a mais que a versão V6 e quase R$ 52 mil acima da quatro-cilindros, são empresas e pessoas ávidas por novidades.
Seu principal trunfo é ser um modelo “de passagem”. Ou seja: permite ao motorista comprovar os benefícios da propulsão elétrica (ainda muito cara) sem que para isso precise mudar radicalmente seus hábitos ao volante.
O Fusion Hybrid não precisa ser ligado à tomada, por exemplo. Seu funcionamento é basicamente igual ao das versões a combustão. O mesmo vale para as revisões e serviços de manutenção. De acordo com a Ford, todas as autorizadas do Brasil estão preparadas para atender os donos do sedã.
Em movimento
As principais diferenças do híbrido em relação aos Fusion convencionais começam quando se gira a chave. Não há ruído, pois apenas o motor elétrico entra em ação. Só ele moverá o carro até 75 km/h ou enquanto o motorista não pisar no acelerador com vigor.
Aliás, fôlego é o que não falta. O 2.5 a gasolina de ciclo Atkinson (pouco diferente do Otto) gera 158 cv. Combinado ao elétrico, são 193 cv. O consumido médio chega a 17,2 km/l, segundo a Ford.
Guiar o Fusion Hybrid sem pressa é mais prazeroso, sensação ampliada pelo câmbio CVT, que proporciona trocas de marcha sem trancos. Nas Marginais, a 70 km/h, só se houve o zunido do vento e dos pneus no asfalto. Como curiosidade, quanto maior for a eficiência do modelo, mais “folhinhas” surgirão no belo painel com telas de LCD.
FOTOS: SÉRGIO CASTRO/AE