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Nova safra de versões de apelo esportivo
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Nova safra de versões de apelo esportivo

Citroën C4 Exclusive Sport, Fiat Idea Sporting e o recém-chegado Siena Sporting vieram se juntar à configurações semelhantes de Stilo e Ford Ranger e às GT dos Volkswagen Polo e Golf no mercado nacional

06 de out, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Nova safra de versões de apelo esportivo

Foto: Citroën/Divulgação

Uma nova safra de versões com apelo esportivo está invadindo o mercado. Citroën C4 Exclusive Sport, Fiat Idea Sporting e o recém-chegado Siena Sporting vieram se juntar à configurações semelhantes de Stilo e Ford Ranger e às GT dos Volkswagen Polo e Golf. E vem mais por aí: a Fiat prepara opções Sporting para Uno e Strada.

“É uma prática adotada há muito tempo. Essas configurações completam o portfólio das marcas e servem para atrair novos consumidores, sem pretensão de fazer grandes volumes”, explica o consultor da Prime Action Arnaldo Brazil. “São modelos de nicho. Porém, mais lucrativos que as versões ‘comuns.’”

Os números de vendas comprovam a análise. De janeiro a agosto deste ano, as versões Sporting representaram 14% do mix do Stilo e 17% do Punto. As GT foram responsáveis por 1,5% dos Polo e 3% dos Golf vendidos no período. Só com a Ford a situação é diferente. Como quem procura uma Ranger a gasolina encontra apenas as versões Sport e XL (esta para frotistas), a com apelo esportivo foi responsável por 60% das vendas da picape.

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Da mesma forma que chamam a atenção pelo visual, os preços do seguro para essas versões também podem surpreender. “São veículos que custam mais e atraem um público jovem. Essa mistura resulta em apólices de 20% a 30% mais caras”, diz Felipe Pattini, sócio da Pattini Seguros.

Foto: Fiat/Divulgação

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.